Além do caso Marielle Franco, promotora espionada ilegalmente pela Abin investigou milícias do Rio

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes afirmou que a promotora Simone Sibilio, monitorada ilegalmente pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) no governo Jair Bolsonaro (PL), participou das investigações não apenas do assassinato da ex-vereadora do Rio Marielle Franco (Psol), como também da apuração sobre a atuação de milícias no estado do Rio de Janeiro.
De acordo com informações publicadas no blog da Andréia Sadi, a promotora teve participação na Operação Intocáveis, que investigou as cúpulas das milícias Rio das Pedras e Muzema. Entre os denunciados estão o miliciano Adriano da Nóbrega, morto em 2020 durante uma troca de tiros com policiais na Bahia. A mãe dele, Raimunda Veras Magalhães, e a mulher, Danielle Mendonça da Costa da Nóbrega, trabalharam no gabinete de Flávio Bolsonaro quando o atual senador do PL-RJ ocupava um cargo na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes afirmou que a promotora Simone Sibilio, monitorada ilegalmente pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) no governo Jair Bolsonaro (PL), participou das investigações não apenas do assassinato da ex-vereadora do Rio Marielle Franco (Psol), como também da apuração sobre a atuação de milícias no estado do Rio de Janeiro.
De acordo com informações publicadas no blog da Andréia Sadi, a promotora teve participação na Operação Intocáveis, que investigou as cúpulas das milícias Rio das Pedras e Muzema. Entre os denunciados estão o miliciano Adriano da Nóbrega, morto em 2020 durante uma troca de tiros com policiais na Bahia. A mãe dele, Raimunda Veras Magalhães, e a mulher, Danielle Mendonça da Costa da Nóbrega, trabalharam no gabinete de Flávio Bolsonaro quando o atual senador do PL-RJ ocupava um cargo na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).
De acordo com as investigações, Abin tentou favorecer familiares de Bolsonaro. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes também lembrou que a Abin foi usada na gestão bolsonarista para monitorar o caso Marielle Franco, ex-vereadora do Rio de Janeiro assassinada em 2018. Cerca de 30 mil pessoas foram monitoradas, informou o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, no começo do mês.