Prefeitura de Goiânia dá continuidade a demolições de imóveis abandonados

A Prefeitura de Goiânia realizou, nesta quarta-feira (1/10), mais uma etapa do plano de demolição de construções abandonadas na capital. A ação ocorreu em um imóvel particular localizado no Setor Leste Universitário, que estava há mais de uma década sem manutenção. Notificado diversas vezes para promover reparos, o proprietário não atendeu às exigências legais, o que resultou na demolição da estrutura.
O prefeito Sandro Mabel acompanhou a operação e reforçou que a medida é parte de uma política permanente de enfrentamento a imóveis abandonados. “Pessoas que estavam em situação de rua que moravam aqui, nós já estamos acomodando, arrumando comida, arrumando cesta básica, arrumando onde elas podem ficar. É triste pensar que um irmão nosso está morando aí dentro. E esse tipo de coisa é uma ameaça, e essas ameaças vão desaparecer de Goiânia. São vários imóveis”, afirmou.
Segundo a secretária municipal de Políticas para as Mulheres, Assistência Social e Direitos Humanos (Semasdh), Erizania Freitas, a ação é acompanhada por equipes de abordagem social, que oferecem suporte às pessoas em situação de vulnerabilidade. “O que a gente quer, de fato, é seguir a orientação do prefeito Sandro Mabel e garantir que as pessoas em condição de rua tenham dignidade, estejam seguras e protegidas. Nós levamos um leque de possibilidades, como acolhimento institucional, nas casas de acolhida que nós temos em Goiânia, também a possibilidade de estar em uma comunidade terapêutica devidamente regularizada. Também oferecemos passagem para aquelas pessoas que querem voltar para os seus estados e municípios de origem, além de todo serviço ofertado pelo Centro POP, que é um centro especializado para as pessoas em situação de rua”, explicou.
O coordenador da Defesa Civil de Goiânia, Robledo Mendonça, reforçou que a medida foi necessária diante do risco estrutural. “É uma edificação abandonada há vários anos, que tem trazido grandes transtornos para a vizinhança e, principalmente, risco iminente para os próprios moradores em situação de rua, que poderiam estar aí dentro num dia de chuva ou ventania, correndo o perigo de o telhado desabar em cima dessas pessoas. Fizemos a interdição, encaminhamos o relatório à Secretaria de Eficiência, que, por meio da diretoria de fiscalização, tomou todas as providências legais para viabilizar a demolição”, destacou.