Goiânia cria plano de contingência para Coronavírus
Um dia após participar da reunião de secretários de Saúde dos estados e capitais com o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, em Brasília, a secretária de Saúde de Goiânia, Fátima Mrué, se reuniu, nesta sexta-feira (7) com todos os superintendentes para discutir detalhes do plano municipal de contingência do coronavírus da China. O plano contemplará a capacitação de profissionais da Saúde, medidas de vigilância, prevenção e assistência a eventuais casos confirmados no Brasil.
“Vamos chamar também para a próxima semana uma reunião com representantes da sociedade organizada para apresentar o plano de contingência de Goiânia, através deles poderemos disseminar informações como prevenção, sintomas, unidades de saúde que devem procurar. Por exemplo, por meio do SEST/SENAT podemos levar informações aos caminhoneiros e assim sucessivamente. O importante é que estejamos preparados para uma possível ocorrência da doença no país”, destacou a secretária.
O plano de contingência do município seguirá protocolos do Ministério da Saúde, que acabou de atualizar o plano de contingência para situações de emergências, e da Organização Mundial de Saúde. Ele deve ser encaminhado ao MS até segunda-feira (10/2) e fará parte de um plano maior que permitirá uma atuação conjunta do MS, Estados e Municípios.
Alguns pontos do plano já estão em andamento, como a capacitação de servidores das unidades de urgência e Samu. Também já está definido que a UPA Novo Mundo será a referência para passageiros suspeitos de estarem com a doença e que chegarem pelo aeroporto de Goiânia. Pela rodoviária, a unidade será o Cais Vila Nova. As UPAs Itaipu e Noroeste serão referência para casos que possam surgir em outras regiões da cidade.
O Ministério da Saúde faz monitoramento diário do cenário epidemiológico do coronavírus.
Confira aqui os números do novo Coronavírus
São considerados casos suspeitos de infecção pelo Coronavírus: pessoas que possuem histórico de viagem para área com transmissão da doença, que tiveram contato com algum caso suspeito ou caso confirmado nos 14 dias anteriores e com os seguintes sintomas: febre, tosse e dificuldade de respirar, entre outros.