Por Bárbara Zanatta, do JGDN

O empreendedorismo feminino ganha força nos último anos, as mulheres vêm se destacando cada vez mais nos diversos setores da economia. Seja no comércio, na indústria, na prestação de serviços e negócios digitais, elas estão mostrando que empreender não é exclusividade só do homem.

Segundo relatório do Serviço Brasileiro de Apoio às Micros e Pequenas Empresas (Sebrae), no ano passado, apesar de ser metade das empreendedoras no país, as mulheres empreendem mais por necessidade (44% frente a 32% dos homens), ganham 22% menos que os homens (mesmo tendo 16% mais escolaridade) e são maioria nos setores de alimentos, vestuário e beleza. Nas áreas mais inovadoras, como tecnologia da informação, a mulher ainda perde um espaço significativo para o público masculino.

O crescimento do empreendedorismo feminino tem funcionado como ferramenta de equiparação (possuir o mesmo valor) de direitos entre os sexos, por isso cada vez mais as mulheres estão em busca de seu reconhecimento como personagens participantes do crescimento econômico.

Para a empreendedora Wirla Machado Tavares, de 43 anos, não foi diferente, devido a crise que o país vem enfrentando e pelo fato de ter perdido o emprego, ela não pensou duas vezes e resolveu montar seu próprio negócio.

”Em 2015, em meio a uma crise política e econômica do país, fui demitida da empresa em que trabalhava há mais de vinte anos e para a minha surpresa descobri que estava grávida novamente. Com isso, comecei a empreender com uma loja on-line de moda infantil. Tive muitas dificuldades para iniciar o negócio, tentei várias parcerias”, afirmou a empresária.

Wirla Machado conta ainda que sonhava em ter seu negócio próprio. Segundo ela, toda mulher nasce empreendedora, algumas têm mais habilidades e outras precisam de incentivo. ”Sempre foi um sonho ter minha loja infantil, acho que toda mulher nasce empreendedora, algumas conseguem desenvolver com facilidade e já outras precisam de um certo ‘empurrãozinho”’, enfatizou.

Foto: Arquivo Pessoal/Divulgação