Cineclube Imigração Revisitando Clássicos Latinos

O Cineclube Imigração realizava sessões presenciais de cinema hispânico como as obras dos chilenos André Wood, Miguel Littin e Valeria Sarmiento, os argentinos María Luisa Bemberg, Héctor Oliveira, Juan José Campanella, Luiz Puenzo, o peruano Francisco Lombardi e Cláudia Llosa, o Colombiano Sergio Cabrera, os Cubanos Humberto Solas e Tomás Gutierrez Alea, os mexicanos Alfonso Cuarón, Alejandro G. Iñarratu e Guillermo del Toro e os espanhóis Pedro Almodóvar, Pilar Miró, Luis Buñuel e Vicente Aranda entre tantos outros.
O Cineclube participa da organização dos Encontros cineclubistas que acontecem de forma presencial em Goiás e realiza Oficinas de cinema latino-americano, cinema político em América, de cinema e Educação e de formação Cineclubista nas diversas instituições parceiras e em cidades como Portelândia, Caldas Novas, Diorama, Acreúna, Pirenópolis, Anápolis, Goiânia e em diversas cidades do Estado.
O Imigração aprovou um projeto da Lei de Incentivo a Cultura para realização de um mapeamento de 10 cineclubes Goianienses e foram adicionando mais 7 Cineclubistas do Interior que acrescenta a riqueza do movimento Cineclubista, sua diversidade e este material gerará um livro divulgando estas experiências.
Neste período de 2024 e 2025, o Cineclube Imigração realiza sessões mensais, sempre na última segunda-feira do mês com filmes clássicos do cinema latino-americanos e com convidados de língua hispânica, com intelectuais peruanos, chilenos, argentinos, mexicanos e brasileiros para que comentem seus filmes a partir de uma óptica experimental e crítica em análises de percepção e lógica. As sessões são em espanhol e estão na página do Youtube da União de Cineclubes de Goiânia para registrar a experiência e quantificar o público que acessa as sessões. Os filmes analisados foram “O Chacal de Nahueltoro” do chileno Miguel Littin, “Palomita Blanca” de Raul Ruiz, “O Pagador de Promessas” de Anselmo Duarte, “Balcón Vacío” do mexicano Jomí García Ascot e outros filmes com cinéfilos convidados como o mexicano Lefteri Becerra, o peruano Juan Castro, Argentino Marcelo Cuellar, as chilenas Ray Nova , Violeta Arvin e Ginneta Villanueva.
Nesta segunda, 28 de julho às 21 horas do Brasil, debateremos o filme do brasileiro Glauber Rocha, “Terra em transe” com o distanciamento das paixões que envolvem os cinéfilos brasileiros. Um filme de um realizador com o prestígio de Glauber e com a presença dele nos Encontros de realizadores latino-americanos no festival de cinema de Viña del Mar no Chile em 1967 e das entrevistas com exilados brasileiros em um filme extraviado que seria chamado “Definição ou Estrela do sol” no ano de 1971, mas os negativos se perderam na Itália em um imbróglio com o produtor Renzo Rosseline.
Acompanhe o debate do filme “Terra em Transe” de Glauber Rocha em espanhol com as apreciações da radialista chilena Ray Nova, a socióloga Violeta Arvin e o professor chileno Francisco Lillo.
Acompanhe a programação dos cineclubes de Goiânia pelas Redes Sociais e pelo CINEGOIANIA.
Viva o cinema e o Cineclubismo brasileiro e goiano.
Por Francisco Lillo