O Brasil ocupa a 106ª posição no ranking de percepção da corrupção elaborado pela organização não governamental Transparência Internacional, em uma lista de 180 países avaliados. Em 2018, o Brasil estava em 105º lugar, após cair nove posições naquele ano. A pontuação manteve-se, no entanto, em 35 pontos de um ano para o outro, em uma escala de 0 a 100. Quanto mais perto de 100, menos o país é considerado corrupto.

O índice é feito a partir de levantamentos e pesquisas de 12 instituições de credibilidade internacional, como o Banco Mundial, o Banco Africano de Desenvolvimento e a fundação alemã Bertelsmann Stiftung.

Segundo os dados divulgados hoje (23), em São Paulo, os países com melhor colocação no ranking foram a Nova Zelândia e a Dinamarca, ambos em primeiro lugar, com 87 pontos. Albânia, Argélia, Costa do Marfim, Egito, Macedônia e Mongólia ficaram empatados com o Brasil, todos com 35 pontos.

Nas Américas, a pontuação média ficou em 43 pontos, com Canadá e Uruguai com 77 e 71 pontos respectivamente, no topo da classificação regional. O Haiti, com 18 pontos, e a Venezuela, com 16, foram os países mais mal avaliados entre os 32 analisados no índice.

Para o coordenador de pesquisa da Transparência Internacional, Guilherme France, a queda do Brasil no ranking está relacionada a retrocessos sofridos ao longo do último ano. “Embora a gente sempre advogue por reformas e por melhorias, o que nós tivemos no último ano foram ataques a instituições que já estavam colocadas, leis que já estavam vigentes, sendo respeitadas há anos”, enfatizou.

Fonte: Agência Brasil